Levantas o teu corpo cansado do chão Afasta esse peso que te esmaga o coração Abres uma janela e pergunta-te quem és Respiras mais fundo e enfrentas o mundo de pé Eu venho de tão longe e procuro há mil anos por ti Estendo a minha mão até te sentir Não sabemos nada do que somos nós Mas sabemos tanto do que muda por não estarmos sós Abraça-me bem Levantas os teus olhos para me olhar assim Procuras cá dentro onde me escondi E eu tenho medo, confesso, de dar O mundo onde guardo tudo o que mais quis salvar Tu dizes que não há outra forma de ficarmos perto Não há como saber se o caminho é o certo Só pode voar quem arriscar cair Só se pode dar quem arriscar sentir Abraça-me bem Mafalda Veiga
Um pequeno excerto do livro “Preciso de Ti - Perturbações psicossociais em Crianças e Adolescentes” de Pedro Strecht.
A primeira! Pois é na primeira que se consegue verificar todos os nossos erros, vendo o quanto é preciso aprender;
É nos ossos que está o sangue primitivo
O que leva as células- mãe, o que não escorre
É nos ossos que endura,
A menos que arda
A mensagem cifrada que nos guia.
O que no fémur sempre me enternece
É a ligeira anteversão do colo.
O grande osso das pernas
Rodando no ilíaco,
descendo para o redondo perfeito do joelho
E as espinhas ilíacas são uma vertigem.
Agora expostas
quase sempre cegam.
Das vértebras cervicais
os japoneses sabem.
E a curva das dorsais
é que projecta as mamas.
Os do metacarpo alongam
as mãos mais curtas.
E o astragalo? Experimenta como
dizê-lo pode mudar um dia.
E os ossos que viram para trás: o sacro,
O occipital, concavo de outra mão,
esse osso duro do cotovelo.
Os ossos com que nos olham:
Os malares, a cabeça dos úmeros,
As clavículas
A sínfise do púbis
onde (não devia ainda revelar)
Borges cegou
com o brilho do Aleph.
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Na entrada porosa da noite,
uma canção de embalar reconduz-me à inocência,
pela mão de qualquer encantamento.
Um negro perfume exala dos meus cabelos,
ateando-me, na cara, a remissão de todas as culpas.
Sou uma criança receosa
que salta um muro, denso de heras
e procura, por sombras invisíveis,
o caminho de casa.
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