Criança, tu és o conforto
Criança, tu és o amor.
Tu, que tens alegria nos teus olhos
E que aos outros ofereces amizade;
Tu, que caminhas
Sem maus pensamentos
E que amas
Sem rodeios Vem ...!
Vem comigo.
Dá-me a tua mão.
Criança,
Tu és o símbolo
Do amor
Da paz
E da liberdade.
Tu és o fruto
Da inocência
E da pureza.
Criança
Ajuda-nos a construir
Um mundo bom,
Como tu
Estrela brilhante!
(Poema de Paula Perna)
Os meus pensamentos resumem-se a sensações,
Penso com as mãos e com os pés,
E com o nariz e a boca,
E com os olhos e os ouvidos.
O Mundo não se criou para o pensarmos,
Mas sim para ser observado.
E sei vê-lo, pois vejo-o sem pensar,
E sem pensar consigo sentir
Consigo sentir-me parte dele.
Sinto-me a florir a cada momento,
Pronto a enfrentar aquilo que o Mundo me trouxer.
Sou como poeira,
Navegando ao sabor do vento,
Sem rumo, à deriva…
E sinto-me assim
A cada dia que passa,
Sinto-me feliz!
H-Rally
Está escuro,
Está muito escuro aqui.
Sinto-me inútil aqui dentro, fechado.
Mas é aqui que me sinto.
Na escuridão…
Na solidão…
Está escuro,
Mas já vi luz! Em tempos…
Perdi-a! Não sei como, nem porquê.
Dissipou-se, qual fogo em lenha seca!
Um motor sem vida, sem som…
Naquela altura eu via, ó se via!
Talvez tenha perdido vontade de ver.
Está escuro,
Mas escuto um tic-tac constante,
Lá longe!
Que me apazigua e me faz cá estar
Indulgentemente,
Adocicado por tais sons.
Está escuro,
Não há luz lá fora,
Ou se a há, eu não a vejo.
Usurparam-ma,
Como se de um cancro se tratasse,
Como se a um Inferno se equiparasse
Está escuro,
Mas ainda há vida!
E que vida!
Oiço o doce rolamento das caldeiras
E tenho esperança!
Talvez um dia…
Está escuro,
Está muito escuro aqui.
H-Rally
A luz existe.
Agarrem-se àquilo em que acreditam, que no fundo vos faz exitir, ouçam a outra voz. A vossa voz!
Tudo começa com aquele toque...
Um toque de olhar, e como dizem que os olhos são o “espelho” da alma, porque não dizer...”um toque de alma”...? Olhares cruzados.
Quem nunca sentiu, o coração acelerado, as mãos suadas, os lábios secos ansiando aquele momento em que se tocam um no outro, como que medindo... medindo o que? Ah! Medindo o pulso, medindo o calor, o impulso, medindo a “força” do outro, a vontade... e tudo começou com um toque de olhar...
E tudo conta... tudo vale... o cheiro no ar, a musica que se ouve, a temperatura da pele, o sabor do momento, o movimento... a luz. É um cenário só, um conjunto que se centra naquele ponto comum onde dois se encontram num... e pega fogo!
Depois vem o ritmo... quem o produz? Depende... o movimento a dois? O bater do coração? A respiração no ouvido? O tremelicar das borboletas na barriga... ui! Vontade... é como dançar... um pé ali, outro pé aqui, rabinho para ali, rabinho para aqui...!... e tudo se vai compondo. Vamos analisando a sintonia, se encaixa... se serve... se passa... um sorriso ou outro que se adianta... uma palavra que faz pensar... ou não...
As palavras... essas... Podem ser pedras ou doces... mas são sempre as palavras... e a voz importa... sabias? Como as pões, onde as pões, onde começas, onde terminas... é uma procissão de desejos, de promessas escondidas em papel de rebuçado... tão maaauuuu!!!! é por aqui que rola o “depois”...
E o depois... se houver depois... há sempre depois... nem que o depois seja para depois... muito depois... ou logo depois!... sei lá. O que importa é o antes, o encontrar...
Ricardo ©2007
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